quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

VIDAS SECAS, 70 ANOS (1)

Em 2008, foram celebrados os 70 anos da primeira edição do romance Vidas Secas, do escritor alagoano Graciliano Ramos (1892-1953). Até foi lançada uma edição comemorativa pela Record, editora responsável pela republicação das obras do autor. (Clique aqui para assistir a um vídeo curtinho sobre a nova edição, produzido pela TV Globo do Rio de Janeiro.)

O blog voltando à terra vem trazer sua singela contribuição às homenagens e discussões. No post seguinte (acima), são indicados três filmes baseados em romances do autor e um documentário disponível no Youtube. Também são recomendados dois textos críticos, distantes 60 anos um do outro: o primeiro é de 1943, apenas dez anos após a estréia literária do Graciliano, com o romance Caetés; o outro é contemporâneo nosso, publicado em 2003. Bom proveito!

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Não sei como a imprensa alagoana tratou a efeméride. Seja como for, é o caso de aproveitar a ocasião para lembrar o que talvez tenha sido a “época de ouro” literária das Alagoas - estado que tem entre suas últimas proezas o pior desempenho do país no Enem. Entre o final da década de 1920 e o início dos anos 30, conviveram em Maceió os alagoanos Graciliano Ramos, Jorge de Lima, Aurélio Buarque de Holanda e Valdemar Cavalcanti - crítico hoje pouco lembrado -, além de José Lins do Rego (que lá publicou seu Menino de Engenho) e Rachel de Queirós. Havia ainda outros intelectuais importantes, mas de menos renome. Para saber mais sobre o período e o “poderoso grupo de escritores que vivia em Maceió”, nas palavras de Jorge Amado, ler, na Internet, dois artigos de Luiz Ruffato, que tratam da “longa distância que separa o Regionalismo de 30 dos preceitos da Semana de Arte Moderna de 22”.

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